quinta-feira, 27 de maio de 2010

LEI DA FICHA LIMPA

O Brasil vai contar com mais uma ferramenta para melhorar as eleições, trata-se do projeto de lei que impede pessoas com condenações na justiça de se candidatar. É interessante uma lei como esta, mas não deixa de ser um sinal de que o problema político no país, passa também pela mudança da mentalidade de grande parte de nosso eleitor.
De fato, se no país nosso eleitor fosse mais exigente e soubesse a real importância do voto, não seria necessário esta lei, uma vez que por mais que se candidatassem pessoas com condenação, ou de má índole, estas não seriam eleitas.
Na realidade parte do nosso eleitorado é composta por pessoas corruptas, pois elege sempre alguém que pode lhe prestar um favor pessoal ou a alguém de sua família, e portando, vota com um interesse escuso, ou seja, o de usar o favor alguém que terá um mandato, em seu beneficio próprio.
Outra parte de nosso eleitorado é formada por pessoas, bem retratada pelo teatrólogo Dias Gomes (1922-1999), na novela “O Bem Amado”, com a figura do “Zé do bode”, personagem que quando são aclamava o demagogo Odorico e se bêbado o ofendia. E este é o retrato desta parte do eleitor, que por lei, tendo que votar sóbrio, escolhe sempre o candidato demagogo e corrupto.
Temos ainda uma parte do eleitorado apático, incapaz de entender que o processo eleitoral reflete em sua vida cotidiana, incapaz de se entender como responsável por parte do que é publico. Assim sobra pouco percentual de eleitores capaz de entender o processo eleitoral e de influenciar de alguma forma, fazendo com que nossa situação política permaneça como está há séculos, numa situação dantesca.

terça-feira, 25 de maio de 2010

ACORDO COM O IRÃ?

(Missel Russo no Mar Negro)

Apesar de toda a boa vontade que meia dúzia de ingênuos tenham na América Latina, o acordo nuclear intermediado pelo Brasil, entre o Irã e a comunidade internacional, visando impedir que aquele pais do Oriente Médio tenha a bomba atômica é impossível.
De fato por qualquer ângulo que se olhe a questão é impossível afirmar, como o Governo Brasileiro vem, fazendo, de que o acordo dará certo. O Irã tem uma vocação beligerante, da qual não quer renunciar, com um governo extremista que desde 1979, fez com que a política interna do pais retrocedesse ao império Otomano, forçando a população abdicar de toda influencia ocidental que pudesse ter.
Com este tipo de atitude a bomba atômica para o Irã é um ponto fundamental e este pais não abdicará disto, uma vez que já demonstrou inúmeras vezes que quer dominar o Oriente Médio.
Sendo fundamental esta questão com o Irã ele jamais cumprirá qualquer acordo e se os assinar é só para ganhar tempo. Daí ser inviável qualquer acordo, que pode ser facilmente não cumprido com o enriquecimento de material atômico não declarado para inspeção da Europa e Estados Unidos.
Um outro risco naquela área é a existência de ogivas nucleares, prontas e já em bases de lançamento, nos paises do sul da antiga União Soviética, todos com religião mulçumana e que poderão virar área de influencia do Irã, se o Afeganistão, passar para as mãos dos Talebãs, ou outro grupo radical pró-Iraniano, influência esta que deixaria todo aquele armamento a disposição do Irã.
Devemos lembrar que nem sempre a diplomacia resolve todas as questões, como no caso da 2ª Guerra Mundial e, em relação aos mulçumanos a Europa só existe hoje como se encontra graças às Cruzadas e as guerras de expulsão dos Árabes daquele continente, promovidas principalmente por Henrique de Borgonha, Rodrigo Díaz de Vivar conhecido como “El Cid”; Hunyad Janos e Vlad Tepes (estes dois últimos da Romênia).
Assim é necessário tomar medidas urgentes e que realmente tenham efeito e não apenas acordos com belas intenções que nunca serão cumpridas pelos iranianos.