sexta-feira, 31 de maio de 2013

A liminar e o estádio do Maracanã

 (entorno do Maracanã, segundo o Governo do Rio "em ordem para a partida de Domingo" foto: Estadão)
 
 
O impasse sobre a liminar que suspendia o amistoso entre Brasil e Inglaterra, gerou desconfiança no âmbito internacional quanto ao sucesso da Copa a ser realizada no Brasil.
De fato o entorno do estádio por si só demonstra a impossibilidade da realização da partida (vide a foto) e a liberação nestas condições acaba gerando desconfiança na organização do evento.
Segundo o jornal inglês "The Sun", “o descumprimento dos prazos se transformou em algo "vergonhoso" para as autoridades locais, brasileiras e para Fifa, que esperava que os trabalhos "estivessem encerrados em dezembro de 2012".
A rapidez da contra-ordem foi considerada um "caos" pelo jornal britânico "The Times."
 
 

sábado, 25 de maio de 2013

A Presidente da República em Adis Abeba Capital da Etiópia


A Presidente da República em Adis Abeba Capital da Etiópia, que se deve esperar as investigações sobre os acontecimentos do Bolsa Família e as apurações internas da Caixa Econômica Federal para se pronunciar. Na entrevista ela desautorizou qualquer pessoa do governo à acusar alguém, ou mesmo acusar a oposição.

Posição diferente da euforia do primeiro dia dos acontecimentos, quando ainda não viera à tona que, um dia antes dos boatos ocorrerem e levarem milhões de pessoas a protestar e a sacar dinheiro do Programa, o banco estatal já estava preparado para a liberação imediata e não escalonada dos recursos, como publicado hoje 25/05 no jornal Folha de São Paulo.

Alguém teria tentado usar a estratégia indicada nos escritos de Maquiavel, para causar um crise e depois aparecer como o salvador da pátria? Vamos aguardar ....

quinta-feira, 23 de maio de 2013

ERRO DE PRIORIDADE


O governo anunciou nesta semana, o corte de 28 bilhões de reais, no orçamento de 2013, e uma medida provisória publicada nesta segunda-feira dia 20, no ‘Diário Oficial’ da União  permitiu ao governo o direito de usar com antecipação receitas da Usina de Itaipu que deveriam entrar nos cofres da União até 2023, em mais uma manobra para fazer o Tesouro Nacional  fechar as contas, principalmente a meta de economia para pagamento de juros da dívida, conhecida como superávit primário.
Segundo o governo não serão cortados verbas para aplicação no PAC, Bolsa Família, Ministério da Saúde e da Educação, com o corte de 28 bilhões.
Oras ouvintes ao mesmo tempo em que o governo diz que economizará 28 bilhões do orçamento,  antevendo um crescimento menor da economia e que não vai tirar estes valores da área social, ele usa de antecipação de receita de Itaipu, sempre visando fechar as contas e pagamento de juros.
Mas se ele usa de antecipação de receitas de Itaipu, para uma manobra destas, como ficam os investimentos a serem feitos no setor elétrico, na própria usina?.
Que adianta não retirar este valor de 28 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento, mas tirar o mesmo valor de um outro ministério não citado, ou usar a antecipação da receita de Itaipu.
Oras, os 28 bilhões que o governo tirar do orçamento, ainda que não seja da área social, vai ter reflexo na área social. Um corte no ministério da agricultura, pode travar investimentos no setor agrícola que reflete nos alimentos, um corte no ministério da industria e comercio, pode representar falta de investimentos no setor e prejudicar a industria, o que afeta o emprego e a área social.
Que a receita não será a esperada e planejada no orçamento nos sabemos, mas, talvez seja necessário cortar exatamente onde o governo diz que não tocará, ou seja, nos programas sociais e voltar a fazer governo  seriamente, lembrando que toda a área de atuação do governo é essencial.
Não mexer no dinheiro de Itaipu é tão essencial, quanto o bolsa família, pois o investimento na infra-estrutura de eletricidade ajuda a melhorar o investimento industrial que gera empregos e assim por diante. Ou será que veremos sempre um governo a tapar buracos nas contas publicas, retirando dinheiro de áreas tão essenciais quando a área social.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

UMA LEI PARA SE PENSAR


O prefeito da Cidade de São Paulo sancionou  uma lei que permite alterar nomes de ruas, removendo o nome dado a Militares que participaram do governo entre 1964 e 1985, já que esta seria uma homenagem a ditadores.
Oras se é assim, ninguém daquele período pode ter nome na rua, já que a luta armada matava também  assaltava bancos, fazia atentados, ou será que um revolver na mão da Dilma Rousseff,  José Dirceu, ou Genuino matava menos que um revolver na mão o governo da época?
Não se pode alegar que eles participaram com o intuito de defender a democracia ou a redemocratização do pais. Os estudantes eram apoiados pelo PCB e PC do B da época  que queriam a implantação de uma ditadura comunista, a ditadura do proletariado.
Em um outro aspecto da questão  com tanto problema que tem a cidade de São Paulo, a começar pela violência  a ponto de não saber nem organizar uma virada cultural, estão pensando em mudar nome de rua? Não se pensa em questão com mais importância? 

domingo, 19 de maio de 2013

Um Guia de Como se Perder de Nicolas Guto (livro de poesias)



Eis que me sento novamente na escrivaninha e me deparo com alguns livros de direito, filosofia, história. Nada de estranho para quem é advogado e professor, mas, entre estes livros esta também o livro de poesias “Um guia de Como se Perder” do Ribeiraopretano, não sei se de nascimento ou por adoção, Nicolas Guto.
Há cerca de quinze dias tive o prazer de conhecer Nicolas, antes de sua participação na feira do livro de 2013, ali em Ribeirão. Um poeta alegre, a rir entre os amigos e tive a oportunidade de adquirir seu livro.
De fato um poeta é a alma de um povo, e traduz em versos os sentimentos do dia a dia, com mais precisão  que a noticia de jornal, com mais sentimento que a propaganda produzida no dia-a-dia de uma cidade.
O jornal retrata o momento, com a falta de sutileza da pressa inerente ao jornalismo, a propaganda traz a moda o estilo de uma época, mas é a poesia que traz o sentimento é ela que mostra a essência de um povo.
O poeta traduz em seus versos este sentimento, muitas vezes contido e que deixamos de perceber no tic e tac das horas. No livro “Um guia de Como se Perder” vemos esta tradução do viver em nossos dias em versos como este:

“Quando se esta sozinho na noite a gente canta      
É como dar um grito pedindo socorro
Mas o único som que ecoa é o latido de um assustado
e preso cachorro”

Um livro de poesia sempre deve ser lido, e ainda mais em dias conturbados como temos atualmente, onde não paramos para pensar. O livro é uma produção independente do autor seu facebook é  Guto Nicolas

O livro “Um guia de Como se Perder”  é um livro de poesias que precisa ser lido para entendermos um pouco, ao menos, do sentimento existente em nossos dias.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

NOSSO PROGRESSO


( cena de Metropolis 1927 Fritiz Lang)
Uma folha entre as mãos, e uma régua para marcar e conferir os haveres e deveres de uma empresa, num trabalho mecânico e estressante.
Operários que numa empresa atuam mecanicamente em máquinas, que trabalham até a exaustão e que na troca de turno saem arrastando os pés e lentamente, com um cansaço de transfigurar-lhes a face, em uma cena que imita o filme Metropolis de Fritz Lang 1927.
Uma sociedade de pessoas que  trabalham na velocidade de computadores e que perde sua humanidade, sua vida pessoal, seus sonhos e se tornam apenas números.
Um sistema que como recompensa a esta vida de stresse, permite ao trabalhador o sonho de ter um carro da moda, permite, mas lhe cobra por este sonho, boa parte de seu salário.
Um contentamento ínfimo, que custa um carnê que mais parece um caderno de tantas prestações que tem.
Uma sociedade que permite ainda uma vida social para que o trabalhador, possa a ir a um baile e extravasar, com uma musica alucinante e de ritimo rápido sua energia, evitando que este trabalhar pense.
Evitando que pense na inutilidade em que se transformou nosso progresso, um progresso onde temos maquinas que facilitam o dia a dia, mas que nos desumaniza.
Um progresso que de minuto em minuto atropela a idéia de que devemos ter dignidade como ser humano, que não somos apenas números, que não servimos apenas como operários e consumidores.
Um progresso que tirou e beleza de nossas cidades, progresso que teima em destruir a família, que insiste em tratar as pessoas como individuo. Uma sociedade que quer a todo instante negar a presença de Deus.
Uma sociedade que com suas telas coloridas de computador, com redes sociais e toda uma tecnologia, esquece de criar e formar as futuras gerações de modo correto, um sistema social que vem perdendo o rumo. (irradiado pela Radio Vida Nova em 13/05/2013, no radio jornal Rotativa Sonora)

sexta-feira, 10 de maio de 2013

O TRÂNSITO


As  internações pel,o SUS no Brasil decorrente de acidentes de transito cresceu 73% em média, sendo mais de cem por cento de aumento de traumatizados em acidentes com motos.
Em Jaboticabal como divulgado ontem pela policia militar, na entrevista do Sargento Pires em Rotativa Sonora, o numero de mortes por acidentes de trânsito foi de dez pessoas.
É sem sombra de duvidas um situação gravíssima que gera reflexos não somente para o acidentado, mas para a família de quem sofrendo um acidente, terá custos com o tratamento e sempre uma redução de ganhos.
Economicamente falando, também é um fato relevante, pois cada acidentado representa um profissional a menos trabalhando e que não será reposto de imediato.
Na mentalidade que se tem hoje em dia, de um individualismo, muitos motoristas podem pensar que o dirigir bêbado, em alta velocidade, sem a devida atenção é um problema dele, já que ele, motorista é o proprietário do veiculo, já que o risco e dele, uma vez que quem se acidentaria em caso de problema é ele motorista.
Alem deste individualismo que faz com que o motorista se esqueça que tem que dirigir para os outros também, causar um problema ao próprio motorista, gera também a morte ou a invalides de quem não sendo irresponsável, dirige bem, mas é vitima do mau motorista que o envolve no acidente.
Uma das medidas que passa a ser necessária é uma modificação legal, restringindo a concessão de habilitação, com, um exame psicológico rigoroso e a cassação definitiva, dependendo do caso, da habilitação de alguns motoristas.
Por ser um status no Brasil, o ato de dirigir e buscado até por quem não tem as mínimas condições para isto, como por exemplo de quem faz tratamento por doenças que causam convulsões. Mesmo com a doença controlada, ninguém pensa que o remédio lhe diminui o reflexo.
Diante destas e outras questões que citei há pouco, nossa sociedade tem que repensar seriamente para quem entrega a habilitação de dirigir. 

quarta-feira, 8 de maio de 2013

A VIOLÊNCIA


Dentro do tema violência que temos tratado neste espaço e vendo inúmeros casos de atos de crimes monstruosos, nos vem a pergunta, se estamos vendo seres humanos ou animais praticarem estes atos.

Claro que a resposta é que se trata de seres humanos, mas como pode um ser humano praticar um ato abominável. Há muitos anos a criminologia tem tentado responder isto e de Lombroso a autores modernos encontraremos varias respostas.

Junto com a índole do homem de Neandertal, qual guardamos os impulsos de violência, e dos problemas mentais que uma  pessoa pode ter e que libera esta índole, temos que lembrar a atitude pós moderna que nossa sociedade tem com relação os grupos sociais e as pessoas.

Cada sociedade tem leis e normas sociais, divididas em mores (normas fundamentais para um individuo e a sociedade, e folkways, normas sociais menos impositivas que os mores, mas importantes para o convívio social, como o saber se portar numa rua, o conversar com as pessoas etc, normas sociais estas que também devem ser levadas em conta no momento da elaboração das leis.

Hoje queremos viver, como se estas normas sociais, mores e folkways, não existissem, como se pudéssemos impor nosso individualismo a todos os demais.

Quando se ensina em sociedade esquecendo estes princípios, acabamos tendo em sociedade pessoas violentas ao extremo, capaz de matar por um reles celular ou por fogo em uma pessoa porque ela não tem mais que trinta reais no bolso.

A droga vem como um acelerador desta violência, e se repararmos bem, parte da sociedade em seu individualismo exagerado, não recrimina o entorpecente. Ao invés disto cria até mesmo passeatas para liberação de maconha.
Em uma sociedade que enaltece a agilidade ao extremo e ser esperto ao extremo, a felicidade ao extremo as drogas que de inicio causam euforia na pessoa, ou tirem do individuo a sensação de infelicidade, acabam sendo toleradas por parte da sociedade.

Assim temos uma sociedade onde parte das pessoas inclusive pessoas com notoriedade, quer abolir as normas sociais e não, recrimina o uso de substancias que são nocivas a saúde, mas causam agilidade e euforia no individuo.

É por este motivo, que tenho sempre falado aqui neste espaço, que devemos mudar nossa atitude em sociedade e o primeiro passo é sem sombra de duvidas, parar de combater a família e o núcleo familiar, parar de por em duvida a autoridade dos pais em relação aos filhos.