terça-feira, 24 de março de 2009

A QUESTÃO INDÍGENA


(índios isolados na Amazónia)

Já tive a oportunidade de escrever sobre a questão indígena na Revista Ranking Social e sobre este tema sempre restam pontos em aberto. O atual sistema de “defesa da cultura indígena através de demarcação de áreas e criação de reservas” é justo para com os silvícolas? Será correto em nome de tal preservação da cultura indígena relegar um Ser Humano e colocá-lo numa reserva?
O índio como qualquer outro ser humano tem direito de integrar-se na sociedade brasileira como um cidadão normal e não pode, por sua origem de nascimento ser separado em reservas. Devemos deixar de ser hipócritas, não podemos pensar que a cultura indígena ficará intacta, oras, a cultura indígena tende a fundir-se com a cultura brasileira, como sempre aconteceu e vem acontecendo, sendo este processo de aculturação, inevitável.
A cultura indígena ao contrário do que se diz não desapareceu, está presente na cultura brasileira através da culinária, língua, danças e comportamento, assim como a maioria dos índios não foi dizimada como se divulga atualmente.
A colonização portuguesa no Brasil provocou uma miscigenação generalizada e se, existia uma sociedade de senhores de engenho de um lado e colonizados do outro, o mesmo não ocorreu na questão na mistura de raças, onde sem o preconceito inerente dos demais europeus, o português deu origem a uma nação onde a cor da pele, tirando raríssimas exceções, pouco importava, com a miscigenação de Indios, Brancos e Negros.
Considerando então nossa formação social e étnica a melhor política em relação ao silvícola e considerá-lo digno de pertencer a nossa sociedade, sem deixá-lo em uma reserva, como se fosse um segregado, ou seja, atuar como os Jesuítas no Brasil fizeram desde o inicio da colonização, trabalhando para fazer do índio um cidadão como qualquer um de nós, educando-o e aculturando cada um deles.

Mentore Conti

As ideologias e o nosso futuro


(Muro de Berlim que dividiu no pós-guerra a Alemanha)

A América Latina vive atualmente um expansionismo da ideologia de esquerda, expansão esta que se não atinge a totalidade dos paises da Região, fez governos em vários deles à exemplo do Brasil e da Venezuela. Cabe a nós analisarmos porque isto vem ocorrendo e que conseqüências trará para a América Latina.
Todo o desastre humanitário que ocorreu na União Soviética, passou praticamente despercebido por nós, um pouco porque a maioria da imprensa, de tendência marxista, deixou de divulgar os horrores perpetrados em setenta anos de revolução russa. Em 1990 o PT e vários partidos de esquerda deste continente criaram uma organização para reorganizar ideologicamente o movimento e promover a expansão da esquerda principalmente na América Latina, depois da queda do muro de Berlim, surgindo assim o Foro São Paulo, como se pode ver do próprio site do movimento.
Por mais que se esforcem seus defensores, o socialismo é um sistema inviável para qualquer sociedade humana, já que em essência o Homem precisa da competição entre indivíduos e necessita da noção de propriedade, como analisa Aristóteles em seu livro “A Política”. O socialismo também leva a uma sociedade atéia, bastando para isto constatar como na Rússia de hoje, 90% da população depois de setenta anos de comunismo, não crê em Deus.
Além deste aspecto filosófico, o marxismo serve de base a correntes ideológicas que o mundo até hoje tenta esquecer, ou seja, o Fascismo italiano e o Nazismo Alemão.
O fascismo italiano foi construído por Benito Mussolini, sobre uma base socialista, ele que antes do fascismo era do Partido Socialista Italiano, utiliza-se da base marxista e sobre ela cria toda a linha Estatal que o regime possui. Quanto ao Nazismo, o socialismo foi somado a um nacionalismo exacerbado e ao racismo, tanto que o próprio nome do partido de Hitler é: Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei - NSDAP (Parido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães).
Feita esta analise da monstruosidade que pode ser gerada do marxismo, podemos antever que organizações como o Foro São Paulo, podem servir apenas para que lideres da região, utilizando-se do marxismo, trabalhem em um projeto pessoal de poder, ainda que bem intencionados seus fundadores. O Presidente da Venezuela, Hugo Chavez, junto com as FARC, utilizando-se de movimentos como este e de aliados como o Brasil, não quer outra coisa que todo o minério da América Latina, para formar o seu próprio império em detrimento dos demais paises latino-americanos.
Dentro deste contexto estamos correndo o risco de ser dominados por Chavez, ou de sofrer a reação Norte Americana, que em ultima analise não deixará o presidente Venezuelano e seu exercito das FARC, dominar a região. Assim é necessário trabalharmos sempre para evitar a implantação do marxismo em qualquer de suas formas, visando sempre a implantação de governos que trabalhem de fato para a população e não para si mesmos, como os que tem assumido o poder em paises deste continente.

MENTORE CONTI