domingo, 30 de setembro de 2007

DA VIOLÊNCIA

Em nossa sociedade muito se fala de violência, dando-se destaques a crimes e atrocidades, contudo, poucas são as pessoas que realmente querem assumir o encargo de procurar e discutir uma real solução a este problema.
Dentro de todas as soluções apontadas, poucos têm coragem de tocar na responsabilidade dos pais em relação a seus filhos, geralmente não querermos admitir que o ser humano, só se vê como tal, depois de um processo educacional que tem inicio no núcleo familiar.
O processo de socialização de um individuo começa já nos primeiros anos de vida, quando aprende a falar, a se comportar, e a saber que existem limites em sua vida.
Esta questão de impor limites ao individuo quando em fase de crescimento o ajudará a entender como ele deve abdicar de parte de sua liberdade para viver em sociedade.
Nossas famílias têm dado uma exagerada liberdade para as crianças querendo suprir o afeto que não deram aos filhos com mil e um presentes. Assim fazendo esquecem que educar é muitas vezes dizer “não”. Ao deixarmos de impor limites nas crianças estamos ensinando a elas o principio do desrespeito ao próximo.
Como exigir que futuramente estas crianças não errem se ensinamos a elas que é necessário tirar vantagem de tudo, que para elas não existe fronteiras?
Na educação de nossos filhos também esquecemos de realçar a importância da religião na vida humana e, em um mundo tão avançado em tecnologia, inúmeras vezes não ensinamos às crianças a presença de Deus em tudo.
O beato João XXIII, nos ensina em sua e Carta encíclica Mater e Magistra: ”Portanto, qualquer que seja o progresso técnico e econômico, não haverá no mundo justiça nem paz, enquanto os homens não tornarem a sentir a dignidade de criaturas e de filhos de Deus, primeira e última razão de ser de toda a criação. O homem, separado de Deus, torna-se desumano consigo mesmo e com os seus semelhantes, porque as relações bem ordenadas entre homens pressupõem relações bem ordenadas da consciência pessoal com Deus, fonte de verdade, de justiça e de amor”.
Assim ao falarmos sobre a violência devemos assumir nossa responsabilidade, dentro do que nos propõe a doutrina da Igreja em especial o Beato João XXIII ।


MENTORE CONTI

GODIZILLA

Nestes últimos anos temos presenciado muitas mudanças e alterações na geografia física da terra, principalmente no que diz respeito ao clima. Nossa civilização com o progresso trouxe conforto e prolongamento da existência humana, e com a utilização dos recursos naturais criamos prédios cidades e conseguimos sobreviver em quaisquer tipos de ambientes, mesmo nos mais inóspitos.
Mas devemos nos perguntar este avanço, principalmente nos últimos anos tem sido atingido com que preço?
Como resposta a esta pergunta lembremos um filme cujo original foi produzido no Japão, ou seja, o filme Godizilla do produtor Tomoyuki Tanaka de 1954. Este roteiro refilmado ultimamente em 1998, nos conta que após uma serie de testes com explosões nucleares, um pequeno lagarto sofre uma metamorfose e se torna um monstro a aterrorizar as cidades.
Apesar de sempre considerarmos esta história, como um filme de terror, ou ficção, vemos que sua mensagem é cada vez mais atual. Avançamos com a ciência, mas, a cada avanço criamos efeitos colaterais que arruína nosso modo de vida, ou nossa estrutura social, tal como godizilla, ao caminhar pelas ruas de Tóquio, quebrava e derrubava, prédios e ruas.
Tal como no filme, nos sentiomos impotentes diante dos efeitos causados pela poluição de nossas fabricas।

Mentore Conti

sábado, 29 de setembro de 2007

Outra questão sobre o Aborto

A questao do aborto vez ou outra vem à tona e as alegações são sempre as mesmas, entre elas a de que dentro do livre arbítrio do ser humano, a mulher tem o direito de continuar ou não com a gestação de seu filho.
Oras, em primeiro lugar não é por existir livre arbítrio que deveremos legalizar tal pratica e em segundo lugar estamos tratando de uma vida humana que é sempre um dom de Deus, e por causa deste fato não nos é licito, ética ou moralmente, eliminar um feto ou embrião. Ainda que franzino.
Mesmo diante de exames médicos que indiquem problemas para o futuro bebê, não se pode aceitar a tese do aborto eugênico, aborto feito para evitar que crianças nasçam deformadas ou com doenças, com a pseudocaridade de dizer que é feito para evitar o sofrimento da criança.
Na realidade este argumento encobre entre outras coisas a nossa pouca vontade em ajudar ao próximo, pois nascendo defeituoso, deverá ter cuidados especiais, de ter atenção, e em nossa sociedade de hoje as pessoas não estão dispostas a largar uma hora de academia de ginástica por causa de um parente adoentado ou defeituoso.
Sobre a questão do aborto o Papa João Paulo II, nos ensina em sua Carta Encíclica Evangelium Vitae: “Mas hoje, a percepção da sua gravidade vai-se obscurecendo progressivamente em muitas consciências. A aceitação do aborto na mentalidade nos costumes e na própria lei, é sinal eloqüente de uma perigosíssima crise do sentido moral que se torna cada vez mais incapaz de distinguir o bem do mal”.
Assim diante desta crise moral a que se refere o Papa João Paulo II, não devemos transigir, não devemos aceitar nenhuma espécie de argumentos que tentam disfarçar este homicídio, (como se refere o Papa no mesmo documento em relação ao aborto).
MENTORE CONTI