sábado, 29 de setembro de 2007

Outra questão sobre o Aborto

A questao do aborto vez ou outra vem à tona e as alegações são sempre as mesmas, entre elas a de que dentro do livre arbítrio do ser humano, a mulher tem o direito de continuar ou não com a gestação de seu filho.
Oras, em primeiro lugar não é por existir livre arbítrio que deveremos legalizar tal pratica e em segundo lugar estamos tratando de uma vida humana que é sempre um dom de Deus, e por causa deste fato não nos é licito, ética ou moralmente, eliminar um feto ou embrião. Ainda que franzino.
Mesmo diante de exames médicos que indiquem problemas para o futuro bebê, não se pode aceitar a tese do aborto eugênico, aborto feito para evitar que crianças nasçam deformadas ou com doenças, com a pseudocaridade de dizer que é feito para evitar o sofrimento da criança.
Na realidade este argumento encobre entre outras coisas a nossa pouca vontade em ajudar ao próximo, pois nascendo defeituoso, deverá ter cuidados especiais, de ter atenção, e em nossa sociedade de hoje as pessoas não estão dispostas a largar uma hora de academia de ginástica por causa de um parente adoentado ou defeituoso.
Sobre a questão do aborto o Papa João Paulo II, nos ensina em sua Carta Encíclica Evangelium Vitae: “Mas hoje, a percepção da sua gravidade vai-se obscurecendo progressivamente em muitas consciências. A aceitação do aborto na mentalidade nos costumes e na própria lei, é sinal eloqüente de uma perigosíssima crise do sentido moral que se torna cada vez mais incapaz de distinguir o bem do mal”.
Assim diante desta crise moral a que se refere o Papa João Paulo II, não devemos transigir, não devemos aceitar nenhuma espécie de argumentos que tentam disfarçar este homicídio, (como se refere o Papa no mesmo documento em relação ao aborto).
MENTORE CONTI

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