quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

A EDUCAÇÃO

Está em discussão e votação no senado, o plano nacional de educação. Apesar de ser uma área que aparentemente não envolve conflitos políticos a educação é uma das áreas que interessam muito a quem está no poder. Em política se tem a idéia de que conhecimento é poder.
De fato, Alexandre o grande rei da macedônia que com seu império sucedeu a Magna Garcia, falava que o conhecimento pleno deve ser  privilégio apenas de governantes e que os súditos, deveriam ter o conhecimento o bastante para servir ao governante.
Apesar de um pensamento daquela época, só entenderemos  esta disputa em relação ao plano nacional de educação e as disputas estaduais e municipais em torno desta áreas com referido pensamento.
A ideia muitas vezes que vemos é controlar a educação para que não surjam das escolas pessoa que pensem com independência. Mesmo passado a ditadura militar o controle sobre esta área não terminou.
Muitas vezes vemos escolas que caem os pedaços, cria-se uma legislação que tira a autoridade de dirigentes de ensino e professores, com que intenção?
A ideia, com raras exceções,  será sempre a de evitar um ensino que possibilite que o cidadão tenha consciência para cobrar trabalho do governante, para cobrar seriedade do governante.
Mesmo deixando de criar mão de obra qualificada, o que prejudica a empresa e o comercio, tenta-se ao Maximo, não passar conteúdo de qualidade ao povo, para manter a política sempre na mão de poucos.
Este tipo de atitude ainda tem um outro aspecto, quando se impede uma melhoria efetiva na educação, sobra mais verbas desta área para ser remanejada e por fim desviada em grande parte dos municípios brasileiros.
Infelizmente enquanto nossa população não valorizar a escola e não exigir um ensino de qualidade, haverá sempre a tendência de se manipular esta área de atuação do governo e concentrar nela disputas como esta.



CAMPANHAS ELEITORAIS

Um tema importantíssimo veio à tona esta semana, ou seja, o financiamento de campanhas eleitorais por parte de empresas. De fato este tipo de financiamento provoca uma distorção nas administrações de quem recebe estas verbas durante a eleição;
Claro que uma empresa não da este tipo de apoio por ser ter simpatia com a ideologia do candidato, mesmo porque temos que lembrar que o fim da guerra fria acabou com as ideologias que existiam até então e a globalização e neoliberalismo criou um sociedade de mercado que invadiu também a política.
Hoje se uma empresa gasta muito em uma campanha eleitoral, que alias é caríssima, não existindo interesse ideológico, haverá por conseqüência uma demanda pelo dinheiro investido e ai surge o problema.
Se levarmos em conta que a sociedade brasileira sempre teve, desde as capitanias hereditárias em grande parte uma mentalidade do particular se encostar no Estado, veremos que o problema fica ainda maior.
Nos Estados Unidos da America por exemplo temos uma eleição indireta a presidente, para tentar evitar ao Maximo que o interesse econômico manipule a eleição, o que nem sempre se consegue.

No Brasil se realmente se confirmar esta proibição de financiamento de campanhas eleitorais por empresas, poderemos evitar os inúmeros erros e problemas nas obras feitas por administrações publicas.