sábado, 2 de julho de 2011

O MEDO

Atualmente vivemos em uma sociedade que não corresponde mais ao modelo de contrato social formado entre as pessoas que formam a nação.

O ser humano quando formou a sociedade visava criar um grupo para sua proteção, e abdicou de parte de sua liberdade em nome de segurança principalmente. Os estados quando São  bem organizados mantem um nível aceitável de violência, já que não se consegue ter uma sociedade sem crime.

No Brasil contudo nestes últimos anos, de 80 para ca o Estado tem descuidando de muitos setores, que direta e indiretamente afetam a questão de segurança.

Primeiramente destrói a familia, minando a autoridade paterna em relação aos filhos, retirando da familia o papel educacional, e substituindo-o aos poucos pela ideia de que a escola supre a formação completa do individuo.

A sociedade propaga hoje um comportamento de consumismo ao extremo e faz com que o individuo se isole dos demais. Se por um lado estes fatores criam um individualismo exagerado, por outro lado o Estado brasileiro principalmente deixa de aplicar recursos em setores fundamentais.

A segurança no Brasil é deixada em segundo plano, diminuindo o numero de delegacias, não amentado o numero de funcionários do judiciário, não investindo para que se tenha material para realizar bons inquéritos etc.

O resultado é uma sociedade que sentindo este recuo do Estado neste setor, tenta se defender  sozinha, aumentando a segurança de muros portões veículos, criando segurança privada.

Mesmo diante de  um crime organizado o Estado recua no setor de saúde e no setor econômico, deixando populações inteiras a mercê de ladroes e bandos criminosos.

Num pais onde o antigo jagunço foi substituído pelas milícias faz-se necessário uma seção especial do governo nesta área, sem que se continue fazendo de conta que se governa.

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