O Ministério da Saúde no índice de desempenho do SUS, o IDSUS, atribuiu ao SUS,a nota de 5,47 dentro de uma escala de 0 a 10 e, cerca de 20% dos municípios brasileiros receberam notas abaixo de 5.
Se por um lado é interessante criar-se um índice como este para mensurar o trabalho ou a inatividade do SUS, por outro lado é lamentável ver um pais nestas condições.
Infelizmente o Brasil se acostumou a ficar só no discurso e mesmo parte da população brasileira, de um modo geral, acha normal a inatividade governamental.
Criam-se siglas pomposas, promete-se de tudo e só o que não se vê é trabalho. Parte da população esta acostumada a esta falta de prioridade que temos.
As campanhas de prevenção contra doenças viram apenas moda, depois se esquece de dar continuidade como se a epidemia nunca tivesse ocorrido e os doentes, na pratica, não tem onde se socorrer.
Até parece que se aposta na pouca vontade que o brasileirotem de exigir seus direitos. Com isto parte da população permanece como os personagens do conto Sarapalha de João Guimaraes Rosa, que convivem com as ruínas provocadas pela doença, ou como nos diz o autor “os primeiros para o cemitério, os outros por aí afora, por este mundão de Deus”.
Até a presente data, muitas vezes, na maioria das vezes, as instituições criadas no pais caem no vazio não justificando o empenho feito para cria-las e não atendendo seus reais objetivos, e a saúde não foge disto.
No caso deste índice criado, a que servirá isto, para realmente resolver alguma coisa,ou apenas para enfeitar relatórios de secretários de ministros? Não precisamos de estatísticas, precisamos de seriedade na aplicação dos recursos públicos e no caso dos recursos na área de saúde.
Precisamos de hospitais ambulâncias e tudo o que for necessário para o bom atendimento do brasileiro na área de saúde, que adianta falar em inclusão daqui inclusão dali e deixar a população em meio a epidemias de um lado e atendimento precário do outro?
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