segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

DECADÊNCIA MORAL, INTERVENÇÃO E O EXÉRCITO


 Ney de Araripe Sucupira


O Brasil escancarará ao mundo a sua mais degradante experiência político-governamental, a instituição do “Mega Corporativimo Governamental “que se estruturou ao longo dos últimos anos de gestão petista.
Sistema que se caracterizou por intimidades e interesses espúrios envolvendo o Executivo, Legislativo, Judiciário, Bancos, Empreiteiras, Partidos Políticos, Sindicatos, ONGs, etc…
O desmascaramento do “Mensalão” e o exitoso desdobramento da operação “Lava Jato” exibiram os porões do monumental corporativismo oficial, com ressonância global, fato que envergonha os brios da nacionalidade, ainda que haja governantes e políticos que zombam do êxito das ações da Polícia Federal e da Justiça.
A prática do autoelogio do governo em festeiras inaugurações e em eventos internacionais não nos sensibiliza, não nos convence e nem ameniza o seu conceito negativo nos centros de poder, diante dos alardes bombásticos da parceria público-privada da corrupção.
Diante do descalabro governamental constatamos a própria anemia social, sem dúvida época de anemia cívica, inaugurada há 30 anos, quando o governo José Sarney extinguiu a Comissão Nacional de Moral e Civismo e o ensino de tais princípios de formação da cidadania.
Hoje, pouco se louva os valores éticos e morais da nacionalidade, imprescindíveis ao alicerce da sociedade brasileira, agravando-se pelo governo que desconhece os termos família, honra, Nação, Pátria e Deus, vitupérias palavras para os embriagados da Internacional Socialista, bolivarianistas e curadores da Ilha Museu do Comunismo dos Castros.
As novas gerações, fermento moral da Nação, envolta na proposital dispersão midiática de consciência da realidade do País, nutre-se da ilusão das facilidades de diplomação profissional, com oportunidades de trabalho aquém das expectativas, em clima de inseguro porvir.
As forças vivas da economia e do empresariado, atônitas, tentam interpretar a orientação oficial no campo econômico, titubeantes na manutenção de suas iniciativas, (ONTINUA AO LADO)
sofrendo pela dispensa de sua mão-de-obra.O Governo, angustiado na crise moral e econômica que ensejou, arrasta a sociedade para uma situação entre a apatia e o desespero, constando-se surdo clamor da coletividade em busca de paciência, esperança e fé, ampliando a frequência em igrejas conservadoras e pentecostais.
Por todos os cantos, ouvimos a reclamação de uma intervenção constitucional para dar um basta ao descalabro da irresponsabilidade administrativa e corrupção e, na voz do povo a indagação “onde estão as nossas Forças Armadas?”.
Cabe ao Congresso Nacional, ao Judiciário e às forças vitais da sociedade o pleito à intervenção constitucional, uma das âncoras da salvação, face ao desconforto do Governo às inarredáveis investigações dos mal feitos.
Sem dúvida, tal situação, queixas, angústias e dores que ferem o coração cívico do povo, encontram eco generoso e simpático nas Forças Armadas, onde também padecem e sofrem os que sabem amar a sua Pátria.
Governantes, políticos, intelectuais, cientistas sociais e outras categorias não desconhecem que entre o Exército e o povo circulam sempre correntes de poderoso sentimento que os irmanam na alegria e nos sofrimentos porque o Exército é o povo. No quadro conjuntural, enganam-se os que não concordam que a solução para a decadência moral do Governo é de ordem exclusivamente política.
O Exército e Forças Singulares são instituições nacionais criadas para a defesa da honra e da integridade da Pátria.
Todavia, não sejamos ingênuos, nas crises que eventualmente possam por em risco a paz social, a vida democrática e o destino do Brasil, que tem inimigos descobertos, pois o Exército terá que se manifestar como fator necessário à ordem e à democracia, legalista e no cumprimento da sua missão constitucional.
A missão da Força Terrestre não é governar e nem dirigir a Nação, mas é certo que terá de influenciar sempre no destino dela, concorrendo com lealdade, firmeza, patriotismo e exemplo de fé para manter a obra iniciada em “15 de novembro de 1889″.

Ney de Araripe Sucupira é profissional de relações públicas e educador, exercendo as funções de Vice-Delegado da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra no Estado de São Paulo.

terça-feira, 17 de março de 2015

Pequena historia da Revolta da Armada


(texto: Mentore Conti)


 Ao contrário do que se pensa a república quando foi proclamada não foi por um modo tão pacífico como os livros didáticos às vezes  deixa transparecer.
 Em novembro de 1891 o Marechal Deodoro diante de uma crise institucional e econômica ordena o fechamento do congresso. Diante desta violação constitucional, a marinha comandada pelo Almirante Custódio de Melo ameaça bombardear o Rio de Janeiro e diante do perigo de guerra civil o Marechal Deodoro, que tinha proclamado a república em 1889, deixa o poder renunciando.
 A crise momentaneamente passa mas o vice do Marechal Deodoro era Floriano Peixoto, e ao invés de renunciar juntamente com Deodoro faz uma manobra política e assume como presidente.
 A construção da época determinava que em um caso desses deveriam ser feitas novas eleições e a atitudes de Floriano Peixoto fez com que a marinha novamente se levantasse.
 Mais uma vez, comandada por Custódio de Melo, navios da marinha ocuparam a baía do Rio de Janeiro ameaçando bombardear a cidade.
Custódio de Melo candidato declaradado a sucessão presidencial e agora com Saldanha da Gama Eduardo Wandenkolk  dá início ao que se chamou revolta da armada.
 Desde a proclamação da república o prestigio da marinha tinha caído em relação ao Exército que agora comandava o poder da chamada república das espadas.
 Em setembro de 1893 vários navios da marinha trocaram tiros com os fortes do exército que protegiam a cidade do Rio de Janeiro e por segurança a capital foi transferida para Petrópolis.

No rio muitos voluntários acabaram apoiando exército impedindo que os marinheiros revolucionários desembarcar em terra.
Mas nestas batalhas do Rio de Janeiro as  ilhas da baia rapidamente cairão na mão dos revoltosos a exemplo da Ilha do Governador Paquetá e seu pequeno arquipélago. Mesmo tendo em seu poder estas ilhas, os rebeldes mas não tinham um local propício a subsistência da tropa e logo o fundo da baia foi facilmente tomada  e Magé importante cidade no local foi ocupada em meados de novembro de 1893 pelos revoltosos.
Ocupando militarmente a cidade ali fizeram centro para fornecimento de gêneros alimentícios para suprir os comandados. As tropas legalistas não se restringiram apenas em combater os revoltosos mas passaram a praticar uma verdadeira barbárie contra a população civil. Entre seus comandantes a tropa legalista contava o coronel Manoel Joaquim Godophin.
 As tropas federais tinham ordem de saque e degola,  talvez por achar que estavam em numero inferior aos revoltosos. E por este motivo ameaçou massacrar a população local e acabou cumprindo o que prometera.
 Sem chance de vitória no Rio de Janeiro os revoltosos da marinha, procuraram alargar a revolta dirigindo-se a Desterro,  nome antigo da capital de Santa Catarina, (somente depois da vitória de Floriano Peixoto, esta capital passa a se denominar Florianópolis.
Em Desterro os revoltosos tomaram a cidade, com a adesão de diversos catarinenses ao movimento da marinha. Entre eles está o Barão do Batovi, Marechal Manuel de Almeida da Gama Lobo Coelho d'Eça, ex-presidente da Província de Mato Grosso e herói de guerra na Guerra do Paraguai.
Os revoltosos levaram para Desterro, entre outros navios encouraçado Aquidabã e ao tomar a cidade criaram pontos de defesa em vários locais da ilha a exemplo do forte de Santana próximo de onde fica hoje a ponte Hercílio Luz.

 Ali praticamente declararam independente do país a cidade e criaram um governo próprio.  Floriano Peixoto reage e prepara um ataque à cidade. Para isso conta dentre vários catarinenses com Hercílio Luz politico de Blumenau que prepara um grupo de 150 homens para atacar Desterro.
 Hercílio Luz sai bombas/bombinhas para chegar ao norte da ilha de Desterro, enquanto a tropa legalista usa navios para cercar a cidade, usando também a Fortaleza de  Santa Cruz  na ilha de de Anhatomirim.
Os legalistas conseguem atacar a cidade, inclusive ponto fora de combate o navio Aquidabã entrando por terra na ilha Hercílio Luz faz um ataque no palácio do governo hoje conhecido Palácio Cruz e Souza.
 Durante a tomada desterro parte dos revoltosos são presos e a população sofre, como em Magé, ataques indescritíveis não se respeitando de modo mesmo quem não pertencia ao movimento da revolta.

 A câmara municipal, o Teatro Álvaro de Carvalho no centro de Desterro e outros prédios públicos tiveram seus porões usados como cadeia. Os prisioneiros eram encarcerados nestes locais e depois muitos deles foram levados para a fortaleza de Santa Cruz  na ilha de Anhatomirim.
Neste forte foram os prisioneiros foram fuzilados sem processo regular. Entre os prisioneiros estava Barão do Batovi,
 que já citamos antes. Muitos revoltosos entraram para o continente conseguiram ainda criar revolta no Paraná, onde presos sumiram entre o trajeto Curitiba-Paranaguá e outros ainda se aliaram aos Federalistas do Rio Grande do Sul,  onde também foram combatidos.
 Em Santa Catarina terminada a revolta, Hercílio Luz acaba se tornando governador cria uma série de realizações que vão mudar a cidade. A cidade chamava Desterro passou a se chamar Florianópolis e hoje um dos principais cartões postais da cidade que é a ponte, tem nome Hercílio Luz.
Com desgaste de combater a  revolta da armada Floriano Peixoto  mesmo vencendo os revoltosos deixa o poder terminando com ele o período da república das espadas.

 Na sequência o presidente Prudente de Morais que vai ter o trabalho de pacificar o país e estas cidades onde ocorreu a revolta da armada.
Essa parte da história é pouco lembrada na maior parte dos livros de história, mas tem uma boa obra sobre o assunto denominada “A Revolta da Armada” do autor Hélio Leôncio Martins.


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

REALIZADA EM JABOTICABAL AUDIENCIA SOBRE O ESTADIO DO JABOTICABAL ATLÉTICO





Mentore Conti (colaboração de Jorge De Bello, Daniel Ramalho, Rogerio Constantino e Edú Lopes).

A ONG Esquadrão de Aço representante do Jaboticabal Atlético da Prefeitura Municipal de Jaboticabal e o atual proprietário do Estádio do Jaboticabal Atlético, Valdecir Garbin realizaram ontem no fórum de Jaboticabal, numa audiência de tentativa de conciliação, sobre a possibilidade de um acordo em um processo que envolve a questão do estádio do Jaboticabal atlético.

 Na audiência ficou estipulado que existe a possibilidade da Prefeitura de Jaboticabal ceder uma área para o proprietário do Jaboticabal Atlético Valdecir Garbin Em troca do terreno do antigo estádio do Jaboticabal Atlético. O processo foi suspenso por 10 dias para as devidas análises da questão.

 Como notamos a entrevista cujo link abaixo depois da tentativa de conciliação existe entre as partes muito otimismo com relação à questão o que é um bom sinal para que o problema seja resolvido e com grande possibilidade do Jaboticabal Atlético volte a ter um estádio para jogar.

Mesmo que o Estádio seja adquirido pela municipalidade o Jaboticabal Atlético poderá utiliza-lo, ganhando com esta solução a cidade que ganha com um espaço público para esportes e o Jaboticabal, que poderá usá-lo. Como já acontece em diversas cidades

 A cerca de dois anos estádio do Jaboticabal atlético tinha o nome de Robert Todd Locke na Avenida Marechal Deodoro centro da cidade foi leiloado para pagar as dívidas trabalhistas jogadores que o clube tinha. Foi nesse leilão que senhor Valdecir Garbin arrematou o local.  O município de Jaboticabal acabou tombando o prédio por considera-lo histórico e mesmo com a arrematação feita o proprietário teve que deixar de fazer qualquer obra no local.

 Depois disto foi formada a ONG Esquadrão de Aço que ingressou na justiça em favor do Atlético e como vemos na entrevista, cujo link abaixo, o proprietário do local pleiteia também uma indenização por causa do tombamento, face a uma possível desvalorização que teria ocorrido devido ao tombamento feito.

 Atualmente o Jaboticabal Atlético que não tem sequer campo para treinamento e está tentando se reorganizar para disputar campeonatos de base do sub 17 sub 15 e sub 20 da Federação Paulista de Futebol, para depois voltar ao profissional.  No próximo dia 30 de abril o Clube completará 104 anos.

Quando Atlético foi fundado o terreno foi doado Robert Todd Locke e durante todo esse período de mais de um século o Atlético além de ser time de futebol, foi um clube social que contou com sede no centro da cidade onde ocorriam bailes, inclusive de carnaval  tinha quadra poli esportiva e o seu campo de futebol e poliesportivo era sempre utilizado nas décadas de 50 e 60 para prática de educação física dos alunos da cidade sendo que até mesmo o Tiro de Guerra local usou aquele espaço, para exercícios que quem era alistado (como neste dia 3 de fevereiro no Programa Bom Dia Cidade da Radio Vida Nova AM de Jaboticabal).

 

domingo, 18 de janeiro de 2015

HISTÓRIA DO REFRIGERANTE FANTA







O REFRIGERANTE FANTA
A marca de refrigerante Fanta que detém uma linha variada de produtos e pertence a Coca Cola Alemã, foi criada na Alemanha durante o período nazista entre 1941 e 1942.
Naquela época as sanções que Alemanha sofria impedindiam que a Coca-Cola continuasse sendo fabricada e o gerente de produção, então da empresa no país Max Keith, permite a criação de um novo produto na tentativa de evitar o fechamento da fábrica naquele na Alemanha, que então tinha um excelente potencial economico.
 Foi então que nasceu a ideia de criar um refrigerante novo que pudesse ser fabricado com os produtos que estivessem à disposição do país, principalmente tendo em vista a sobra de produtos de outros alimentos, já que era período de guerra e apresar do potencial enconomico, a escassez de alimentos já era sentida na Alemanha de então.
 A ideia era usar desde fibra de maçã resíduo da fabricação da sidra ou até mesmo o soro do leite.
  Na época a indústria da coca cola alemã realizou um concurso para que criar o nome da nova bebida e os funcionários da fábrica alemã sugeriram de início a palavra fantasia em alemão Fantasie. Com o resultado da escolha de Fantasie, surgiu a palavra Fanta, abreviação de Fantasie e esta abreviação do nome foi rapidamente adotada.
A primeira linha, segundo consta, tinha cor amarela e leve sabor de maçã feita de fibra de maçã comprados de uma fábrica de produção de sidra, houve também a adição de soro de leite.
 Aliás esta Alemanha dos anos 40 era a prática que as indústrias trabalhassem assim.  Depois da recessão de 1933 a ideia de trabalhar com produtos reutilizados era muito forte e a Fanta não deixou de seguir essa linha.
 Depois da guerra a marca Fanta foi usada para que a coca cola não perdesse seu registro e em 1955, na fábrica de Nápoles na Itália o refrigerante ganhou o gosto laranja mundialmente conhecido. O mais famoso deles!!
 Em 1958 o produto foi introduzido no Japão com sucesso e foi conquistando o mundo chegando nos Estados Unidos da América neste mesmo ano,
 Foi somente em 1963 de maio que empresa autorizou a criação da companhia de bebidas Fanta como uma divisão da Coca Cola Company.
 Na época a linha era composta pelos sabores laranja, uva, lima limão e gengibre além da versão Light do refrigerante.
 Nos anos 80 a Fanta ganhou novos mercados em Portugal e nos últimos anos também é lançada a Fanta Discovery, com a laranja vermelha chinesa e a laranja mix (laranja com tangerina).
 A Fanta foi introduzida no Brasil em 1964 com o sabor laranja e de lá para cá as demais versões foram lançadas também aqui, às vezes em edições limitadas.

A GARRAFA
A garrafa usada pela TCCEC - The Coca-Cola Export. Corporation - para distribuição de FANTA era uma garrafa de parede reta criada na Alemanha, que exibia uma versão do logotipo também desenvolvida no país. Em 1955, o Sr. Lee Talley, então presidente da TCCEC, solicitou ajuda para o desenvolvimento de um novo desenho de garrafa ao Comitê de Embalagem da The Coca-Cola Company, que por sua vez apresentou um pedido a Raymond Loewy. Ele submeteu entre 25 e 30 desenhos diferentes para a garrafa e também para o logotipo. A garrafa tinha que ter a mesma altura e o mesmo diâmetro da garrafa da Coca-Cola, mas não poderia apresentar qualquer semelhança com esta.
Por isso, nada de curvas. A garrafa era sombreada com pontinhos, cuja finalidade era lhe conferir o aspecto de gelada. Logo após seu lançamento no mercado interno, seguiram-se pequenas mudanças, inclusive a eliminação do pontilhado no gargalo e a remoção do anel horizontal inferior. A garrafa de FANTA foi disponibilizada para todos os fabricantes da empresa em 1960. O primeiro tamanho lançado foi o de 7 onças, surgindo posteriormente outros como 10, 12, e 26 onças.
No decorrer dos anos a garrafa de FANTA, que se tornou um dos principais ícones de reconhecimento da marca, foi sendo modernizada. Depois de utilizar vidro nas cores âmbar e verde, a marca adotou o vidro transparente em seu último design, que ganhou curvas acentuadas.
 Durante a sua trajetória com mercadoria o logotipo da Fanta foi modernizado também. Além da mudança da garrafa ganhando um design arrojado foi criado novo logotipo alinhado com o público adolescente principal alvo da marca.
 Em um rápido exemplo, lembramos que quando a Fanta surgiu na Alemanha o logotipo era em cor preta passando em 55 para cor azul claro e finalmente em 1972 a marca apresentou uma nova identidade visual tipografia de letra mais moderno com pequenas laranjas em cima da letra N.
O refrigerante está presente em 187 países e disponível em 92 sabores diferentes, sendo a terceira marca da The Coca-Cola Company em volume de vendas no mundo e a segunda marca da empresa na filial do Brasil, seu maior mercado consumidor.
Talvez isso explique porque a quantidade de suco natural da bebida aqui seja a maior do mundo (10%). Em alguns países a concentração de suco na bebida é de apenas 2%.
 O consumo diário da bebida é de 130 milhões unidades por dia no mundo inteiro.
As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa, revistas (BusinessWeek, Época Negócios, Embalagem Marca e Isto é Dinheiro), jornais (Valor Econômico e Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Mundo Marketing), Wikipedia.



segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

ATENTADOS EM PARIS







Passados alguns dias do atentado à revista francesa Charlie Hebdo, que deixou 12 mortos, e depois o tiroteio contra sequestradores mulçumanos a 40 km de Paris, em Dammartin-en-Goële, não pode ser considerado apenas como o resultado de uma guerra santa quer o Islã quer travar contra o ocidente Cristão.
Na realidade não é de hoje que o terrorismo do oriente médio e do norte da África faz vítimas na Europa. Lembremos aqui o atentado à vila olímpica nas olimpíadas de Munique, Alemanha na manhã do dia 5 de setembro de 1972, oito terroristas do grupo palestino Setembro Negro invadiram as acomodações dos atletas israelenses em Munique e mataram dois esportistas a sangue-frio e depois no final da ação nove reféns israelenses, cinco terroristas palestinos e um policial haviam sido mortos.
No final da década de 80, por uma semana mais precisamente em 17 de setembro de 1986, também em Paris, um atentado a bomba numa loja matou sete pessoas e deixou 55 feridas. Em cerca de um ano, a cidade foi alvo de 15 atentados, todos de autoria da rede terrorista pró-Irã de Fouad Ali Saleh. No total, 13 pessoas foram mortas e 303 feridas.
Diga-se de passagem que muitos destes terroristas de então tinham apoio de Nelson Rolihlahla Mandela ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 1993 (?) e que em seu país promoveu atentados, como se acha em sites do continente africano.
Mas porque estes atentados tanto na França, como na Alemanha e mesmo na Itália? A resposta não é tão difícil.
Há muitos anos, mesmo antes da guerra-fria, os países europeus desenvolvem atividades militares no oriente médio, em uma geopolítica que ora, busca controlar o petróleo, ora busca controlar a expansão mulçumana, como na questão do Irã.
Entre os países que participam desta “Força de Paz”, da Otan Organização do Tratado do Atlântico norte estão a França e a Itália e, que, por consequência uma vez ou outra sofrem com os atentados.
Na realidade o que ocorre é que nos dias de hoje, navegando nas redes sociais, esquecemos que o mundo não é cor-de-rosa e nem se resume a mandar uma foto um post de um belo pôr do sol a alguém que temos em nossa página.
Atentados como estes vem nos alertar de que de tempos imemoriais vivemos em situação de tensão entre as nações, por vários interesses, e que uma vez ou outra, ocorre um ato onde a política não consegue compor os conflitos que desaguam em algum atentado, ou guerra.
Não podemos perder de vista nesta questão, sem esgotar o assunto sobre os motivos de um atentado como o contra a revista francesa, que um atentado terrorista não é apenas uma vingança religiosa, como a primeira vista parece, mas sim um alerta, um protesto contra algum ato quer o pais vítima do atentado praticou contra o terrorista e sua nação.