O Brasil escancarará ao mundo a sua mais degradante
experiência político-governamental, a instituição do “Mega Corporativimo
Governamental “que se estruturou ao longo dos últimos anos de gestão petista.
Sistema que se caracterizou por intimidades e interesses
espúrios envolvendo o Executivo, Legislativo, Judiciário, Bancos, Empreiteiras,
Partidos Políticos, Sindicatos, ONGs, etc…
O desmascaramento do “Mensalão” e o exitoso desdobramento da
operação “Lava Jato” exibiram os porões do monumental corporativismo oficial,
com ressonância global, fato que envergonha os brios da nacionalidade, ainda
que haja governantes e políticos que zombam do êxito das ações da Polícia
Federal e da Justiça.
A prática do autoelogio do governo em festeiras inaugurações
e em eventos internacionais não nos sensibiliza, não nos convence e nem ameniza
o seu conceito negativo nos centros de poder, diante dos alardes bombásticos da
parceria público-privada da corrupção.
Diante do descalabro governamental constatamos a própria
anemia social, sem dúvida época de anemia cívica, inaugurada há 30 anos, quando
o governo José Sarney extinguiu a Comissão Nacional de Moral e Civismo e o
ensino de tais princípios de formação da cidadania.
Hoje, pouco se louva os valores éticos e morais da
nacionalidade, imprescindíveis ao alicerce da sociedade brasileira,
agravando-se pelo governo que desconhece os termos família, honra, Nação,
Pátria e Deus, vitupérias palavras para os embriagados da Internacional
Socialista, bolivarianistas e curadores da Ilha Museu do Comunismo dos Castros.
As novas gerações, fermento moral da Nação, envolta na
proposital dispersão midiática de consciência da realidade do País, nutre-se da
ilusão das facilidades de diplomação profissional, com oportunidades de
trabalho aquém das expectativas, em clima de inseguro porvir.
As forças vivas da economia e do empresariado, atônitas,
tentam interpretar a orientação oficial no campo econômico, titubeantes na
manutenção de suas iniciativas, (ONTINUA AO LADO)
sofrendo pela dispensa de sua mão-de-obra.O Governo,
angustiado na crise moral e econômica que ensejou, arrasta a sociedade para uma
situação entre a apatia e o desespero, constando-se surdo clamor da
coletividade em busca de paciência, esperança e fé, ampliando a frequência em
igrejas conservadoras e pentecostais.
Por todos os cantos, ouvimos a reclamação de uma intervenção
constitucional para dar um basta ao descalabro da irresponsabilidade
administrativa e corrupção e, na voz do povo a indagação “onde estão as nossas
Forças Armadas?”.
Cabe ao Congresso Nacional, ao Judiciário e às forças vitais
da sociedade o pleito à intervenção constitucional, uma das âncoras da
salvação, face ao desconforto do Governo às inarredáveis investigações dos mal
feitos.
Sem dúvida, tal situação, queixas, angústias e dores que
ferem o coração cívico do povo, encontram eco generoso e simpático nas Forças
Armadas, onde também padecem e sofrem os que sabem amar a sua Pátria.
Governantes, políticos, intelectuais, cientistas sociais e
outras categorias não desconhecem que entre o Exército e o povo circulam sempre
correntes de poderoso sentimento que os irmanam na alegria e nos sofrimentos
porque o Exército é o povo. No quadro conjuntural, enganam-se os que não
concordam que a solução para a decadência moral do Governo é de ordem
exclusivamente política.
O Exército e Forças Singulares são instituições nacionais
criadas para a defesa da honra e da integridade da Pátria.
Todavia, não sejamos ingênuos, nas crises que eventualmente
possam por em risco a paz social, a vida democrática e o destino do Brasil, que
tem inimigos descobertos, pois o Exército terá que se manifestar como fator
necessário à ordem e à democracia, legalista e no cumprimento da sua missão
constitucional.
A missão da Força Terrestre não é governar e nem dirigir a
Nação, mas é certo que terá de influenciar sempre no destino dela, concorrendo
com lealdade, firmeza, patriotismo e exemplo de fé para manter a obra iniciada
em “15 de novembro de 1889″.
Ney de Araripe Sucupira é profissional de relações públicas
e educador, exercendo as funções de Vice-Delegado da Associação dos Diplomados
da Escola Superior de Guerra no Estado de São Paulo.