segunda-feira, 13 de maio de 2013

NOSSO PROGRESSO


( cena de Metropolis 1927 Fritiz Lang)
Uma folha entre as mãos, e uma régua para marcar e conferir os haveres e deveres de uma empresa, num trabalho mecânico e estressante.
Operários que numa empresa atuam mecanicamente em máquinas, que trabalham até a exaustão e que na troca de turno saem arrastando os pés e lentamente, com um cansaço de transfigurar-lhes a face, em uma cena que imita o filme Metropolis de Fritz Lang 1927.
Uma sociedade de pessoas que  trabalham na velocidade de computadores e que perde sua humanidade, sua vida pessoal, seus sonhos e se tornam apenas números.
Um sistema que como recompensa a esta vida de stresse, permite ao trabalhador o sonho de ter um carro da moda, permite, mas lhe cobra por este sonho, boa parte de seu salário.
Um contentamento ínfimo, que custa um carnê que mais parece um caderno de tantas prestações que tem.
Uma sociedade que permite ainda uma vida social para que o trabalhador, possa a ir a um baile e extravasar, com uma musica alucinante e de ritimo rápido sua energia, evitando que este trabalhar pense.
Evitando que pense na inutilidade em que se transformou nosso progresso, um progresso onde temos maquinas que facilitam o dia a dia, mas que nos desumaniza.
Um progresso que de minuto em minuto atropela a idéia de que devemos ter dignidade como ser humano, que não somos apenas números, que não servimos apenas como operários e consumidores.
Um progresso que tirou e beleza de nossas cidades, progresso que teima em destruir a família, que insiste em tratar as pessoas como individuo. Uma sociedade que quer a todo instante negar a presença de Deus.
Uma sociedade que com suas telas coloridas de computador, com redes sociais e toda uma tecnologia, esquece de criar e formar as futuras gerações de modo correto, um sistema social que vem perdendo o rumo. (irradiado pela Radio Vida Nova em 13/05/2013, no radio jornal Rotativa Sonora)

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