Uma folha entre as mãos, e uma
régua para marcar e conferir os haveres e deveres de uma empresa, num trabalho
mecânico e estressante.
Operários que numa empresa atuam
mecanicamente em máquinas, que trabalham até a exaustão e que na troca de turno
saem arrastando os pés e lentamente, com um cansaço de transfigurar-lhes a
face, em uma cena que imita o filme Metropolis de Fritz Lang 1927.
Uma sociedade de pessoas que trabalham na velocidade de computadores e que
perde sua humanidade, sua vida pessoal, seus sonhos e se tornam apenas números.
Um sistema que como recompensa a
esta vida de stresse, permite ao trabalhador o sonho de ter um carro da moda,
permite, mas lhe cobra por este sonho, boa parte de seu salário.
Um contentamento ínfimo, que
custa um carnê que mais parece um caderno de tantas prestações que tem.
Uma sociedade que permite ainda
uma vida social para que o trabalhador, possa a ir a um baile e extravasar, com
uma musica alucinante e de ritimo rápido sua energia, evitando que este
trabalhar pense.
Evitando que pense na inutilidade
em que se transformou nosso progresso, um progresso onde temos maquinas que
facilitam o dia a dia, mas que nos desumaniza.
Um progresso que de minuto em
minuto atropela a idéia de que devemos ter dignidade como ser humano, que não
somos apenas números, que não servimos apenas como operários e consumidores.
Um progresso que tirou e beleza
de nossas cidades, progresso que teima em destruir a família, que insiste em
tratar as pessoas como individuo. Uma sociedade que quer a todo instante negar
a presença de Deus.
Uma sociedade que com suas telas
coloridas de computador, com redes sociais e toda uma tecnologia, esquece de
criar e formar as futuras gerações de modo correto, um sistema social que vem
perdendo o rumo. (irradiado pela Radio Vida Nova em
13/05/2013, no radio jornal Rotativa Sonora)
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