Atualmente muito se tem falado da guerra contra o terrorismo, mas se atribui a esta ação generalizações tais, que nos demostram que referidos discursos tem como intuito apenas criar mecanismos de repressão às liberdades individuais conquistadas durante a historia do Homem, criando ainda um tipo de maniqueismo, ou seja, um sistema onde existissem pessoas inteiramente boas e pessoas inteiramente más e sem possibilidade de conversão, o que sabemos não ser verdade.
Oras, nenhum ato terrorista, por pior que seja, pode justificar que se desconsidere a dignidade do ser humano e a livre determinação de um povo, não sendo possível aceitar as atitudes dos EUA que consideram suspeita uma pessoa apenas por ela ser nascida no Oriente médio.
São injustificáveis as alegações de que o Iraque, pertence as nações do “eixo do mal”, se, naquela região nasceu e cresceu o islamismo, não nos esqueçamos que o Iraque, antiga Mesopotâmia é a pátria de Abraão e que a religião Cristã nasceu no oriente médio.
Assim é impossível falar que uma cultura, um povo ou um indivíduo é “do mal” ou é “do bem”, como certos jornalistas mal formados e mal informados escrevem, estas pessoas que assim escrevem, no mínimo não leram Machado de Assis que nos ensina com probidade que “toda a contradição está no homem”.
Esta mentalidade de rotular alguém pertencente ao “mal” ou ao “bem”, nega que um indivíduo ruim e até famigerado possa se converter, mudar de vida, estas pessoas esquecem, contudo, , por exemplo, a vida de Paulo de Tarso e a sua conversão.
Neste sentido, lembremos que Santo Agostinho nos ensina em seu livro A cidade de Deus, editora Vozes, 1999, Parte II Capitulo VI, as páginas 138: “E como ninguém é mau por natureza, pois tudo quanto é mau o é por vício”.
Santo Agostinho nos ensina claramente na mesma obra: “não odiar o homem pelo vicio nem amar o vicio pelo homem, mas odiar o vício e amar o homem. Sanado o vicio, ficará unicamente o que se deve amar e nada do que deve odiar.”
Ao analisarmos a questão da violência atual, governantes ou não, paremos de rotular pessoas e nações, como “do bem” ou “do mal”, como temos feito atualmente, ao seguirmos as opiniões divulgadas pela imprensa; ao contrario é nosso dever analisar estas questões dentro de uma ótica onde prevaleça o bom senso e a justiça. Quando analisamos então, a “luta contra o terrorismo”, não podemos perder de vista que não se pode pensar em acabar com a violência por meio de guerras ou bombardeios, não sendo correto para o combate ao terrorismo a morte de pessoas, como vimos a alguns dias na Rússia. Neste sentido devemos lembrar os ensinamentos do Santo Padre João Paulo II em sua encíclica Veritatis Splendor quando nos ensina: “Por isso as circunstancias ou as intenções nunca poderão transformar um ato intrinsecamente desonesto pelo seu objeto, num ato ‘subjetivamente’ honesto ou defensável como opção”.
Desta forma devemos ter cuidado quando analisamos estas questões, para não endossar opiniões que em ultima analise procuram acabar com a dignidade e a liberdade humana.
MENTORE CONTI
Oras, nenhum ato terrorista, por pior que seja, pode justificar que se desconsidere a dignidade do ser humano e a livre determinação de um povo, não sendo possível aceitar as atitudes dos EUA que consideram suspeita uma pessoa apenas por ela ser nascida no Oriente médio.
São injustificáveis as alegações de que o Iraque, pertence as nações do “eixo do mal”, se, naquela região nasceu e cresceu o islamismo, não nos esqueçamos que o Iraque, antiga Mesopotâmia é a pátria de Abraão e que a religião Cristã nasceu no oriente médio.
Assim é impossível falar que uma cultura, um povo ou um indivíduo é “do mal” ou é “do bem”, como certos jornalistas mal formados e mal informados escrevem, estas pessoas que assim escrevem, no mínimo não leram Machado de Assis que nos ensina com probidade que “toda a contradição está no homem”.
Esta mentalidade de rotular alguém pertencente ao “mal” ou ao “bem”, nega que um indivíduo ruim e até famigerado possa se converter, mudar de vida, estas pessoas esquecem, contudo, , por exemplo, a vida de Paulo de Tarso e a sua conversão.
Neste sentido, lembremos que Santo Agostinho nos ensina em seu livro A cidade de Deus, editora Vozes, 1999, Parte II Capitulo VI, as páginas 138: “E como ninguém é mau por natureza, pois tudo quanto é mau o é por vício”.
Santo Agostinho nos ensina claramente na mesma obra: “não odiar o homem pelo vicio nem amar o vicio pelo homem, mas odiar o vício e amar o homem. Sanado o vicio, ficará unicamente o que se deve amar e nada do que deve odiar.”
Ao analisarmos a questão da violência atual, governantes ou não, paremos de rotular pessoas e nações, como “do bem” ou “do mal”, como temos feito atualmente, ao seguirmos as opiniões divulgadas pela imprensa; ao contrario é nosso dever analisar estas questões dentro de uma ótica onde prevaleça o bom senso e a justiça. Quando analisamos então, a “luta contra o terrorismo”, não podemos perder de vista que não se pode pensar em acabar com a violência por meio de guerras ou bombardeios, não sendo correto para o combate ao terrorismo a morte de pessoas, como vimos a alguns dias na Rússia. Neste sentido devemos lembrar os ensinamentos do Santo Padre João Paulo II em sua encíclica Veritatis Splendor quando nos ensina: “Por isso as circunstancias ou as intenções nunca poderão transformar um ato intrinsecamente desonesto pelo seu objeto, num ato ‘subjetivamente’ honesto ou defensável como opção”.
Desta forma devemos ter cuidado quando analisamos estas questões, para não endossar opiniões que em ultima analise procuram acabar com a dignidade e a liberdade humana.
MENTORE CONTI