quinta-feira, 7 de novembro de 2013

O APEGO PELAS REDES SOCIAIS

Temos hoje a mania de se postar fotos em redes sociais, fotos que registram assuntos banais, do dia-a-dia, criar postagens de fatos sem importância alguma, mas que são postadas como se a existência das pessoas retratadas nela dependesse da postagem feita.
Vai s comer uma pizza, lá esta um ilustre fotógrafo amador com sua câmera compacta ou celular a registrar e a postar a foto, se vai a um concerto de musica, lá vem e lá vai foto.
Não sou contra a fotografia, e gosto de fotografia também, mas porque se registrar momentos de pouca importância? Será que criamos uma mentalidade de que não existimos como gente se não estamos no Facebook?
A ideia de privacidade foi abolida e os efeitos deste exagero de publicidade ainda não são totalmente conhecidos, mas pode esta falta de privacidade, afetar negativamente as pessoas.
Primeiramente na perda da noção de individualidade, noção indispensável ate mesmo para a formação de um caráter por exemplo, ou mesmo no abandono que um internauta passa a ter de suas obrigações cotidianas.
Um outro problema também é a divulgação em um veiculo aberto de atividades diárias que podem ser vistas por pessoas normais ou mesmo psicopatas que podem usar destas informações para atacar alguém, por exemplo.
No caso recente do exame do Enem a mania de postagem em redes sociais superou até mesmo o risco da punição do MEC para tais casos que era a de cancelar a nota da prova de quem postasse fotos como fizeram. Mas mesmo assim abandonaram o real motivo pelo qual estavam na prova e postaram fotos das provas do Enem.
De fato existem pessoas que não se dão conta que a postagem que fazem, pode constituir crime, de injuria por exemplo e que vão ter que responder por isto.

Provavelmente este é o resultado de uma mentalidade de que no mundo virtual tudo pode ser feito, como se fosse terra de ninguém. Mas ao contrario do que se pensa a internet não tem nada de virtual, de imaginário, é uma extenso real e cibernética onde os atos lá praticados tem repercussão jurídica e social, tanto no campo penal, como no campo do direito civil. Isto alem dos efeitos psicológicos que mencionei acima. 

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