quarta-feira, 10 de outubro de 2007

NOSSAS PRIORIDADES





"Seja caridoso, humilde e prestativo. Pratique a caridade ao próximo - você não
precisa ir para Etiópia ou para Calcutá ajudar os pobres. Ajude o mendigo de sua
rua, os seus empregados e quem está ao alcance de suas mãos". (Beata Tereza de
Calcutá)




Ao ler a frase acima da beata Tereza de Calcutá vemos que infelizmente temos políticos brasileiros, que mesmo tendo aparentado durante anos a bandeira da luta pelo social, agora esquecem isto. Estes políticos preocupados com sua imagem no exterior, iludidos com elogios diplomáticos, esquecendo que tais elogios são feitos mais por obrigatoriedade de protocolo do que qualquer outro motivo, acham que fazem bela figura em ajudar os países da África.
Esquecem que se faz necessário tirar da miséria 70 % de miseráveis que vivem no Brasil. Aqui frisemos que ajuda não pode se restringir a distribuição de cestas básicas e capacitação de mão de obra, se estes fatores são importantes, importante também é que o governo crie uma economia que possa absorver esta mão de obra.
A um governo é necessário criar condições econômicas para aumento de produção, pois com o aumento de oferta o preço tende a cair.
O que adianta um governante fazer belos discursos contra a fome no mundo, se em seu país seu ministro corta de um momento a outro benefícios e aposentadorias de brasileiros com noventa anos ou mais, transformando-os do dia para a noite em esmoleres, só voltando atrás com uma desculpa “amarela”, depois de forte pressão da sociedade e da oposição.
Será que esquecem que nos Estados mais pobres do país também moram brasileiros e que esta pobre gente também constitui família, também é digna, também é filha de Deus?
Não estamos aqui pregando o abandono aos africanos aos asiáticos, mas não temos que ajudar nossa população? Ajudando nossa população não ficará mais fácil ajudar depois outros países?
Neste ponto quero lembrar que nós brasileiros ainda não enxergamos que se organizarmos nosso país elevando a condição de nossa população, poderíamos nos tornar a voz ativa de muitos países do terceiro mundo e aí sim com uma população sem os atuais problemas sociais que temos, teríamos força e voz para auxiliarmos outros países. Infelizmente não enxergamos nem mesmo que vivemos em um país com um dos subsolos mais ricos do mundo, que por enquanto esta a mercê de todos os países desenvolvidos da Europa e da América do Norte.
Finalizando pergunto até quando nossos políticos continuarão esquecendo nossa população e lembrando apenas de manter aparências.

MENTORE CONTI

Um comentário:

Anônimo disse...

OI Professor, boa noite!
Primeiro quero agradecer , muito, muitíssimo, a indicação do link, portal del sud, porque é um show!
adorei.
lucia