Está em discussão e votação no
senado, o plano nacional de educação. Apesar de ser uma área que aparentemente
não envolve conflitos políticos a educação é uma das áreas que interessam muito
a quem está no poder. Em política se tem a idéia de que conhecimento é poder.
De fato, Alexandre o grande rei
da macedônia que com seu império sucedeu a Magna Garcia, falava que o
conhecimento pleno deve ser privilégio
apenas de governantes e que os súditos, deveriam ter o conhecimento o bastante
para servir ao governante.
Apesar de um pensamento daquela
época, só entenderemos esta disputa em
relação ao plano nacional de educação e as disputas estaduais e municipais em
torno desta áreas com referido pensamento.
A ideia muitas vezes que vemos é
controlar a educação para que não surjam das escolas pessoa que pensem com
independência. Mesmo passado a ditadura militar o controle sobre esta área não
terminou.
Muitas vezes vemos escolas que
caem os pedaços, cria-se uma legislação que tira a autoridade de dirigentes de
ensino e professores, com que intenção?
A ideia, com raras exceções, será sempre a de evitar um ensino que
possibilite que o cidadão tenha consciência para cobrar trabalho do governante,
para cobrar seriedade do governante.
Mesmo deixando de criar mão de
obra qualificada, o que prejudica a empresa e o comercio, tenta-se ao Maximo,
não passar conteúdo de qualidade ao povo, para manter a política sempre na mão
de poucos.
Este tipo de atitude ainda tem um
outro aspecto, quando se impede uma melhoria efetiva na educação, sobra mais
verbas desta área para ser remanejada e por fim desviada em grande parte dos municípios
brasileiros.
Infelizmente enquanto nossa
população não valorizar a escola e não exigir um ensino de qualidade, haverá
sempre a tendência de se manipular esta área de atuação do governo e concentrar
nela disputas como esta.