Paredes das celas com 3,5 cm ao invés de 15 cm, que podem ser derrubados com uma pancada de marreta, teto com perigo de desabar, este é o quadro dos presídios que estavam sendo construídos para desafogar o sistema carcerário, em oito Estados da Federação, entre eles Bahia, Rio Grande do Sul, Alagoas e Maranhão.
Havia também superfaturamento, uma vez cada cela construída sairia pelo orçamento da empresa construtora era de R$ 85 mil, enquanto no mercado encontrou-se empresa que faria a obra pelo preço de 45 mil por cela.
É muito estranho que na construção de um prédio para este fim, havia irregularidades como estas apenas por erro, ou por economia de material, acredito que seria interessante neste caso averiguar quem são os engenheiros, a mão de obra da empresa.
Haveria no caso por parte de funcionários da empresa qual interesse em fazer uma cadeia sem segurança? Seriam eles, funcionários, pertencentes a alguma quadrilha e estariam fazendo obra, propositalmente, com mais possibilidade de ocorrência de fuga?
Custo a acreditar que tenham feito isto somente para criar um superfaturamento com desvio de verbas, que por si só é grave, mas não explica tamanha irresponsabilidade.
Assim vemos mais uma noticia de corrupção e agora em uma área há muito relegada a segundo plano, pois é urgente aumentar o numero de vagas prisionais, para que o sistema não continue em colapso. O que se espera é que os fatos sejam devidamente apurados e o dinheiro que já foi desviado, seja devolvido, juntamente com a devida punição penal
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