quinta-feira, 6 de setembro de 2012

A VIOLÊNCIA

Em alguns municípios que circundam a capital federal, o índice de homicídios a cada 100.000 habitantes chega a 75, no entorno de Brasília muito superior ao de outras cidades do país, sem falar no alto numero de furtos roubos e outros crimes.´


Esta realidade mostra o descaso que muitas vezes se tem com a população brasileira. Ao analisarmos a formação das cidades satélites de Brasilia, veremos que seus primeiros habitantes, foram aqueles operários que foram para o centro-oeste, trabalhar na construção da nova capital.

Terminada e inaugurada a capital esta população,sem espaço para viver na capital, acabou morando no entorno, formando estas cidades. Que fez o governo, nada, cinquenta e um anos depois este brasileiros vivem praticamente no abandono.

Delegacias que fecharam, e até abandono de construção de hospital existe. E isto em volta da capital do pais!

Em politica se aprende que o governo de uma sociedade, os políticos devem trabalhar para o bem comum e este é um, elaborado por Aristóteles em 380 aC. Daquela época para cá, os conceitos de administração publica evoluiu, mas infelizmente quando vejo cenas como as do entorno de Brasília constato que em alguns setores tem muita coisa errada na estrutura publica brasileira.

Aquelas cidades no entorno de Brasília é chocante, quando vemos no mesmo período acusações contra pessoas que ocupam cargos publico que se recusam explicar, referidas acusações. É lamentável ver inúmeros casos de suspeita de enriquecimento indevido, e um pais com todas estas necessidades.

Em um de seus romances o escritor Jorge Amado em seu livro tocaia grande, retrata a formação de uma cidade, onde um grupo de pessoas chega numa localidade e fundam uma cidade.

Durante a construção da cidade enfrentam de tudo, epidemias, chuvas e uma serie de adversidades e no final quando tudo esta em ordem eles perdem espaço para um grupo de pessoas que acaba dominando o local e excluindo po assim dizer a população.

O livro traz no inicio os seguintes dizeres, vencemos a peste, a enchente, mas a politica não conseguimos vencer.

Neste ponto eu me pergunto, até que ponto nos continuaremos a permitir isto, um pais onde muitas vezes quem entra no setor público com boa intenção não tem apoio de ninguém.

Onde o verdadeiro sentido de politica muitas vezes, inúmeras vezes é esquecido.

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