A presidenta da República, Dilma Rousseff, sancionou neste dia 29 de agosto uma lei que institui outra cota, mas desta vez, não é para compensação por questão racial ou social.
Trata-se de uma cota de 50% de vagas que tem as instituições federais, reservadas para alunos que vem da escola publica, visando compensar a defasagem que existe entre a escola publica o ensino da escola privada.
Oras, enquanto se trata de compensação racial, ainda que se deva criar cotas com certo critério é aceitável que se faça, mas cota para pessoas de baixa renda ou provenientes de escola publica, me desculpem, mas é um absurdo.
Quer dizer que ao invés de se melhorar o nível econômico da população ou o ensino na escola publica se cria uma cota, sem se importar se o estudante continuará na faixa da pobreza, ou terá um ensino fraco?
Para se resolver a questão da igualdade de oportunidade que deve ter um aluno de escola publica, com um aluno de escola particular tem um único caminho serio, ou seja, ensinar. O conteúdo a ser ensinado esta em livros, internet e é só ter vontade e passar ao aluno.
Que adianta criar a cota para garantir a vaga a quem cursou o ensino publico, mas deixar esta pessoa sem conhecimento para cursar uma universidade?
Tem na educação brasileira uma conta que não fecha, por assim dizer, se fala em repasses do governo federal, aplicação de um percentual mínimo na educação, mas as salas de aulas, de escola publica, continuam com um giz, uma lousa e um professor mal remunerado e ainda um conteúdo de matérias insuficiente para se preparar, para um vestibular ou profissão.
Onde vai parar o orçamento destinado a educação? Porque esta má vontade em passar conteúdo para os alunos? O preparo de um aluno deve ser constante, desde o ensino fundamental, Caso contrario as escolas técnicas criadas ultimamente terão dificuldade em passar ensino profissionalizante a alunos que mal sabem ler e escrever.
A qualidade do ensino publico, é uma questão urgente se queremos ter um pais realmente desenvolvido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário